15 de nov. de 2009

Mais uma informação que considerei Importante.

Desenvolvimento Sexual Feminino

"Raramente tem sido observado alterações no desenvolvimento dos orgão genitais dos portadores da Síndrome de Down.
As informações em relação à menarca ( primeira menstruação ) são contraditórias, mas, no geral, situa-se entre os 11 e 13 anos.
Eventualmente, pode ser observado alterações de humor nos 4-5 dias pré menstruais ou durante a menstruação. Caso isso traga muitas dificuldades, pode ser conveniente procurar ajuda médica.
Existe a possibilidade de reprodução, embora a mulher com Síndrome de Down seja considerada subfértil, porque algumas parecem não ovular, enquanto outras apresentam variações na ovulação.
Considerando mulheres som síndrome de Down que tiveram filhos ou ficaram grávidas, observou-se que em cerca de 30% dos casos nasceu uma criança com Síndrome de Down; cerca de 10% resultou em aborto; e em 60% nasceram crianças sem Síndrome de Down.
Teoricamente, o risco genético de uma mulher com Síndrome de Down gerar uma criança portadora é de 50%, porém nesse estudo observou-se a ocorrência de somente 30%. Isto pode ser explicado pelos abortos porque, quando o feto é portador da Sindrome, há um risco maior, independente de a mãe ter ou não a Síndrome de down.
Desntre as crianças que nasceram sem a Síndrome, parte ( 20 %) apresentava comprometimento físico ou mental. Isto pode ser consequência de incesto, que ocasionalmente envolve a mulher deficiente, ou por problemas no parto."

Disponivel em http//www.projetodown.org.br
acessado em 15/11/2009 às 15:00 hs

Comportamento Sexual dos Adolescentes com SD

Caros, uma pesquisa realizada por Flávia Cibele A. de Souza e Rosane M. Ramos, em 2002, no Pará, traz informações interessantes:


“Quando se considera o adolescente com Síndrome de DOWN, a expectativa de que venha a ser independente é diferente. Neste caso, nota-se que a tendência dos pais e da sociedade é de considerá-los como “eternas crianças”. Ainda hoje, em muitos segmentos sociais e profissionais, não se considera a possibilidade de um desenvolvimento que leve à manifestação de desejos de independência e participação. Onde muitas vezes, a atitude dos pais é ambígua porque, embora
percebam as modificações que ocorrem no filho, é difícil definir até que ponto ele poderá assumir uma vivência afetiva e sexual independente. Com isso, dificilmente os pais contribuem para desenvolver em seus filhos deficientes o sentido de independência e responsabilidade. Além disso, as circunstâncias sociais não favorecem a independência do deficiente e, na maioria das vezes, ele não encontra formas saudáveis de satisfazer seus impulsos. RRaamooss && SSoouuzz AA

Entretanto, já se sabe que na Síndrome de DOWN há diferenças no desenvolvimento sexual masculino e feminino. Em relação ao sexo feminino, a fertilidade está suficientemente comprovada, pois há vários casos de reprodução em mulheres portadoras da Síndrome. Ao contrário, muitas controvérsias ainda envolvem o funcionamento sexual masculino. ( ROCHA 2002 )

O início da puberdade ocorre por volta dos 13 anos e aos 17 anos o desenvolvimento sexual tende a estar completo. As características sexuais secundárias desenvolvem-se gradativamente com o avanço da idade, isto é, aos poucos aparecem os pêlos púbicos, axilares e faciais. (citado por ROCHA 2002 )

O desenvolvimento do pênis e dos testículos foi estudado e, neste aspecto, as informações são mais contraditórias: enquanto alguns afirmam não haver diferenças significativas, outros afirmam que a genitália (órgãos sexuais) tende a ser menos desenvolvida quanto às medidas do pênis e volume dos testículos. Já no desenvolvimento sexual feminino raramente tem sido observada alteração no desenvolvimento dos órgãos genital externos das portadoras da Síndrome de DOWN. ( ROCHA 2002 )

As informações em relação à menarca (primeira menstruação) são contraditórias, mas, no geral, situa-se entre os 11 e 13 anos.

Quanto ao comportamento sexual, geralmente há interesse no sexo oposto, porém isso ocorre de forma passiva, a aproximação é infantilizada e raramente há tentativa de relacionamento heterossexual propriamente dito.

É necessário dar-lhes a condição para compreender os riscos de um comportamento inadequado e a questão sexual de uma forma geral. O anticoncepcional só é necessário quando a portadora da Síndrome de Down geralmente não é exacerbada, mas se houver possibilidade de vida sexual ativa todas as suas implicações devem ser consideradas.

Como a personalidade e a manifestação sexual variam muito nos portadores da Síndrome, é importante que cada família administre a situação de acordo com seus próprios padrões morais. Quanto mais natural for a reação dos pais diante do comportamento e curiosidade sexual da criança, maior será a possibilidade de desenvolvimento sem choques.

Em relação ao desenvolvimento das adolescentes nota-se que, quando elas mantém um relacionamento próprio com a mãe e irmãs, a menstruação não é assustadora e, a partir do que ela já conhecia consegue cuidar de sua própria situação. Algumas adolescentes podem apresentar dificuldade com a higiene nos períodos menstruais, devido a sua falta de habilidade em geral, mas pode-se dizer que cerca de 75% não tem problemas neste aspecto.

Em cada uma das etapas do desenvolvimento, a criança mostrará desejos e maneiras diferentes de se relacionar. O nível de deficiência mental influirá nessas manifestações, pois faz com que a pessoa tenha diferentes níveis de elaboração de suas experiências, desejos e relacionamentos.

Basicamente, pessoas jovens com Síndrome de DOWN querem e precisam do mesmo que jovens não deficientes querem e precisam como: um amigo, alguém com quem falar, com quem compartilhar coisas importantes; certa dose de calor, alguém para tocar, alguém que através de um gesto diga “gosto de você”; aprovação, alguma mensagem de outras pessoas que lhe digam “você é legal”. Afeição, amor e um sentimento de que são amados. Isto não quer dizer necessariamente sexo; dignidade, alguma comunicação por parte de terceiros dizendo que são pessoas de valor. Formas de “vazão” social, afim de evitar solidão. Satisfação sexual, a necessidade biológica de contato sexual e estimulação.”

Fonte:
http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/INTERVENCAO_PAIS_RELACAO_DESENVOLVIMENTO_SEXUALIDADE.PDF

11 de nov. de 2009

Sexualidade da pessoa com síndrome de Down na adolecência

Uma leitura muito interessante ! ... Galera.. espero comentários!.. Quem leu e gostou me dê os pontos positivos ... Se não leu... leia e aproveite! Boa leitura! ...

"Perguntou-se aos pais e profissionais qual a opinião deles a respeito da sexualidade da pessoa com SD. Tanto pais (58,13%) como profissionais (71,83%) afirmaram, considerarem a sexualidade da pessoa com SD semelhante a de outras pessoas. Para 10,84% dos pais e 0,86% dos profissionais a sexualidade da pessoa com SD é inexistente. Poucos (3,68% dos pais e 0,86% dos profissionais) consideraram que a sexualidade existe, porém deve ser reprimida. Em todos os casos relatados, houve diferença significativa entre os grupos de pais e profissionais. Estes resultados sugerem uma maior aceitação, por parte dos profissionais, quanto à condição de ser sexuado para a pessoa com SD.

Nos grupos focais, ao se tratar o tema sexualidade, a masturbação foi uma manifestação bastante citada. Os pais não estão aptos a lidar com ela. A falta de limites resulta em situações consideradas constrangedoras para muitos deles.
Lipp10 (1988) coloca que a freqüência da masturbação para o deficiente mental é vista como um reflexo da falta de atividades, sobretudo prazerosas, para ele realizar. Isto não significa, portanto que eles possuam necessidades sexuais exageradas, mas sim que são restritas outras fontes de prazer e alegria. Além disso, aqueles que são dependentes dificilmente chegarão a ter sexo, podendo a masturbação vir a ser a única forma de expressão sexual. De um modo geral, atitudes que eduquem para a sexualidade são raras. Às vezes, como os próprios pais colocam, não se quer nem falar no assunto.
Para alguns profissionais a vivência da sexualidade vai seguir o padrão que a família adotar. Isso também tem ligação com a religião da família. Gherpelli5 (1995) coloca que as características próprias de uma pessoa com deficiência mental não são os únicos fatores limitantes na vivência da sexualidade. O desenvolvimento psicossexual vai sofrer influência das circunstâncias de vida nas quais ele se encontra.
Enquanto os pais vêem o filho num contexto de infantilização, os profissionais trazem relatos que mostram o quanto as pessoas com SD estão inteiradas dos assuntos de cunho sexual.
"Tenho uma garota que tratei desde os oito meses. Por esses dias ela chegou na clínica, me falou que queria transar, mas que não queria ficar grávida. Eu disse que ela podia tomar pílula. Aí ela perguntou: "E a Aids?" Aí eu disse: "Realmente!". Ela falou que pediu camisinha para o irmão, mas não sabia usar. Perguntou se eu ensinava."

Enquanto os pais mostram grande cautela ao considerar a relação sexual para os filhos, os profissionais se defrontam com situações que indicam que o interesse do filho é maior do que os pais suspeitam. Isso leva a acreditar que os profissionais estão mais preparados para aceitar a pessoa com SD como ser sexual, embora Giamia & D'Allones6 (1984) afirmam que muitas vezes "os educadores projetam sobre os pais os aspectos repressivos que não chegam a perceber neles próprios".

Fonte:http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=6363&pag=2

10 de nov. de 2009

Diferentes e Especiais

Encontrei este artigo, achei muito esclarecedor e gostaria de compartilhar com vocês.

"No século XIX, o médico inglês John Langdon Down foi nomeado diretor de uma clínica para crianças com deficiência mental nos arredores de Londres.
Alí, teve oportunidade de estudar os sintomas dos pequenos pacientes. Em 1862, registrou o caso de um deles : baixa estatura, dedos curtos e pálpebras atípicas. Mais tarde, a doença do garoto ficaria conhecida pelo nome do médico, o primeiro a descreve-la.
A causa genética da síndrome de down, porém, só seria descoberta um século depois. Em 1959, o pediatra francês Jérome Lejeune constatou que crianças com a síndrome possuíam três cópias do cromossomo 21, em vez de duas.
Por muito tempo, pessoas com síndrome de Down - ou tríssomia 21 - foram consideradas " retardadas " e portanto incapazes de levar vida normal. Mas essa visão começou a mudar. Psicólogos , médicos, e professores especializados em educação especial sabem hoje que um diagnóstico na infância não significa necessáriamente que a criança terá poucas opções na vida - desde que ela tenha acesso a uma educação especial. E na sociedade, crianças com Down vêm sendo mais aceitas como normais.
Limitações físicas continuam a ser um desafio para quem tem a síndrome. O Tônus muscular baixo em geral faz com que a língua fique para fora da boca. Há também problemas nas juntas, na visão, audição e tireóide, além de sensibilidade maior da pele, em geral muito clara. Cerca de metade dos portadores de síndrome de Down sofre de cardiopatias congênitas. Mas os avanços da medicina na segunda metade do século XX dobraram sua expectitiva de vida de 25 para 50 anos e ela será ainda maior no caso da ausência de problemas cardíacos. Para a maioria, no entanto, o desejo - e o maior desafio - é ter uma vida mental e social satisfatória."

Autora : Ingelore Moeller , é etnolóloga, economista e jornalista especializada em medicina
Hamelin, Alemanha.
Tradução : Demétrio toledo
Revista de Psicologia, Psicanálise , Neurociências e Conhecimento : Viver
mentes & cérebro (2006 - p 26-31).

28 de ago. de 2009

Informações sobre o projeto

Nosso grupo optou em pesquisar como se dá o comportamento sexual na adolescência dos portadores de Sídrome de Down.

O objetivo é conhecer o desenvolvimento sexual do adolescente que possui a síndrome.

Nosso processo metodológico consiste em fazer pesquisas em artigos, livros e revistas. Visitar uma instituição de atendimento dos portadores da síndrome.

Quem sou eu

Nós somos o GRUPO Saúde Down da turma PQ de Psicologia Noturno Brasília. (www.psiconoturno2009.blogspot.com).

NOSSO BLOG tem como objetivo possibilitar a interação de todos os MEMBROS DO GRUPO DE PESQUISA envolvidos no PROJETO ENSINAR E APRENDER COM GÊNEROS NO CAMPO LINGUÍSTICO ONLINE. (www.projetoensinarcomgeneros.blogspot.com).

O BLOG DO GRUPO (www.saudedown.blogspot.com) será o espaço destinado aos grupos para postarem as atividades do trabalho de pesquisa.

OS PARTICIPANTES DO NOSSO GRUPO SÃO: Adeilson Alves, Amanda Teles, Ana Ludmila Caixeta, Andrea Viademonte, Diana Marcolino, Fabiano Sales, Franciele Serpa, Maria Gorete Rocha.

“Ninguém é tão pequeno que não possa ensinar, nem tão grande ao ponto de não ter o que aprender”.